domingo, 29 de agosto de 2010

São Paulo joga bem, mas empata e segue perto do Z4


O São Paulo dominou a etapa incial. O Flu fez o mesmo no segundo tempo. Vuaden quase decidiu o vencedor do bom jogo no Maracanã.

Mudanças

Sem Emerson, suspenso, Muricy escalou Belletti. Reforçou a marcação no meio-campo e deu liberdade ao Conca para se aproximar de Washington, o único atacante nato. Diogo e Fernando Bob completaram o trio de volantes. Deco trabalhou na criação.

Baresi também mudou a a equipe. Escalou Renato Silva na lateral-direita, mandou Jean cuidar de Conca e completou o meio com Souto, preso nos desarmes, Richarlyson, volante com mais liberdade e liberou Marcelinho para achar espaço e criar.

São Paulo melhor. Fluminense em vantagem.

Os visitantes inciaram melhor. Donos da posse de bola, empurraram o Fluminense para o campo de defesa. Os Tricolores paravam os sãopaulinos com faltas, algumas próximas da grande área. Fernando Henrique fez difícil defesa numa cobrança de Rogério Ceni.

Os anfitriões não haviam ameaçado quando inauguraram o placar. Boa jogada de Conca e Julio César que terminou com Deco, na grande área, balançando a rede pela primeira vez por seu novo time.

O lance seguinte, favorável ao São Paulo, foi muito parecido com o do gol do Flu. Fernandinho fez a jogada também do lado esquerdo e rolou para Richarlyson, na área, contudo, ao contrário de Deco, finalizou mal.

O domínio sãopaulino, depois do gol, continuou. Contudo, vivia dos arremates de fora da área e de lances individuais de Fernandinho.

Virada relâmpago

A equipe de Muricy pecou naquilo que o treinador saber preparar melhor. A marcação. Deixou espaços para o São Paulo tocar a bola. Belletti estava muito mal. Chegava atrasado nos lances e fazia faltas.

Numa delas, aos 34. Rogério Ceni empatou. Na jogada seguinte, Richarlyson cruzou, Fernando Henrique saiu muito mal e Fernandão cabeceou para o gol vazio.

Erros do líder

Mesmo diante da torcida e em desvantagem, o Fluminense não pressionou até o intervalo. Deco, Conca e Mariano pouco fizeram.

O time com o dobro de pontos do adversário (36×18), em campo, era inferior.

Belletti, sai, Rodriguinho entra, e o Flu toma conta do jogo.

Rodriguinho voltou do período de descanso no lugar de Belletti. A entrada de um jogador mais avançado deu a posse de bola ao Fluminense e e abriu espaços na defesa sãopaulina.

Pelos lados, partiam cruzamentos perigosos. Ele e Conca, de cabeça, quase empataram antes de Leandro Eusébio, aos 14, fazê-lo também em cabeceio.

Baresi precisa saber em quem confiar

Fernandão, machucado, saiu aos 7 minutos. Baresi colocou C. Santana e adiantou Marcelinho.

A bola não parou mais nos pés do time dirigido pelo jovem treinador. Ao invés de reforçar a marcação no setor e ganhar velocidade no contragolpe, perdeu capacidade de desarmar e não encaixou contra-ataques.

Aos 19, quando o resultado era 2×2, corrigiu. Marlos entrou para puxar o contragolpe, Fernandinho saiu e Marcelinho ficou sozinho na frente.

Washington erra pênalti rídículo marcado por Vuaden

Desconhecimento total da regra, má visão, cara de pau…Não há limites para a patética arbitragem brasileira.

Foi bola na mão de Richarlyson. Nem a péssima cobrança de Washington, aos 26, defendida por Rogério Ceni, se nivelou tão por baixo quanto a soprada de apito do responsável pelo cumprimento das regras.

Semana passada marcaram outro pênalti parecido, de Werley, também absurdo, em Santos x Atlético MG.

Se os árbitros determinam que isso é pênalti no Brasil, só aqui dão iguais, os atacantes vão chutar bolas nas mãos dos rivais.

Bem melhor, mas criando pouco

A superioridade Tricolor durou até o fim do clássico. Faltou a jogada com bola no chão. Os habilidos Deco e Conca, e o veloz Rodriguinho, não conseguiram tabelar para chutar em boas condições.

Os cruzamentos foram os lances mais perigoso.

Chance de ouro de Marcelinho.

Aos 41, o São Paulo construiu sua única oportunidade clara na etapa complementar. Marcelinho, cara a cara com Fernando Henrique, chutou por cima do gol depois de belo passe de Jorge Wagner.

Depois, ambas as equipes pararam nos sistemas defensivos dos rivais.

Opinião
No primeiro tempo o Tricolooouco jogou bem e dominou a equipe do Fluminense. Porém na segunda etapa o Flu melhorou e conseguiu o empate.

Se não o fosse o Rogério o hoje, coitado do time do São Paulo, teríamos sofrido mais.

E o árbitro hein, quase prejudica ainda mais o Tricolooouco.



domingo, 1 de agosto de 2010

São Paulo pode utilizar três atacantes

O São Paulo precisa vencer o Internacional por dois gols de diferença nesta quinta-feira, às 21h50m, no Morumbi, para chegar à final da Libertadores. Ou pelo menos ganhar por 1 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Se o Tricolor necessita balançar a rede colorada, é possível que o técnico Ricardo Gomes escale o ataque com três? O comandante admitiu que é viável ter Ricardo Oliveira, Fernandão e Dagoberto na frente sim, mas vai fazer testes nos treinos que antecedem a decisão. Pois sabe que com um ataque reforçado, perde consistência na defesa. E sofrer um gol é algo que o time paulista não pode nem pensar.
- Existe a chance de escalar três no ataque sim. Contra o Ceará (na vitória por 2 a 1 no sábado, pelo Brasileiro) corremos riscos, pois tínhamos Marlos, Fernandinho e Oliveira em campo. Contra o Inter é outra história, é preciso mais poder de fogo e força na marcação, mas não vou adiantar o time agora para vocês (risos). O Oliveira é um jogador forte fisicamente, e podemos verificar a possibilidade. Não pude testar de início com o Fernandão e o Dagoberto, que estavam cansados - explicou o treinador, que chegou a colocar o trio em campo no segundo tempo.
Se depender de Ricardo Oliveira, o treinador pode ficar tranquilo. O atacante, ciente de que os jogadores de frente precisam ajudar na marcação, acha que é possível segurar o Inter em todos os setores, mesmo com três no ataque.
- Acho que uma equipe como a nossa, com jogadores dessa qualidade, pode furar qualquer bloqueio ou defesa. E também podemos fazer um sacrifício em prol do time. Quando queremos isso, e já demonstramos dentro da Libertadores que dá para fazer, acho que não dá para dizer que não existe possibilidade de jogar com os três. Depende de cada um se doar um pouquinho para ajudar o time defensivamente - ressaltou o atacante.
Na defesa, Jean, que vem atuando como lateral, com a função de fechar o lado direito da defesa, também acha possível colocar um ataque mais encorpado em campo. Para o camisa 2, os jogadores de frente podem decidir a partida que o pessoal da defesa segura a onda atrás.
- Claro que o ataque do Inter é muito rápido e precisaremos ter atenção para não sofrermos gols, mas provamos no primeiro jogo que nosso time defende muito bem. Se marcarmos com seriedade no Morumbi, o ataque vai funcionar lá na frente. Sofreremos um pouco atrás, mas teremos a recompensa dos gols - completou Jean.

Opinião
 
Sem dúvida é uma ótima ideia. Sempre gostei de times com três atacantes, porém ele devem ajudar na marcção pois este setor ficará fragilizado. Aposto em um ataque com R. Oliveira, Fernandão e Dagoberto afinal de contas precisamos do resultado. E como diz o ditado, a melhor defesa é o ataque.